quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Conferência Nacional sobre as Questões Económicas e Sociais
No distrito de Santarém, a luta já está na rua!
O PCP vai propor a suspensão do processo de reforma das urgências para que sejam estudadas soluções que sirvam melhor os interesses dos utentes. A informação foi avançada ontem à noite pelo líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares. A audição popular juntou mais de 250 pessoas, incluindo médicos, enfermeiros e vários autarcas do distrito de Santarém."
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"O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António Ganhão apelou à participação popular na luta contra o encerramento dos serviços de urgência e referiu que no caso de Benavente o ministro da Saúde “pode contar com a luta na rua”.
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"O deputado Bruno Soares considerou que está em marcha uma ofensiva para o encerramento de mais unidades e serviços e para abrir caminho para a expansão dos privados na saúde."
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Desemprego não pára de aumentar
Um ano de aplicação do programa político neoliberal do PS, na área do emprego, caracteriza-se por:
Taxa de desemprego corrigida atingiu 10,9 % no 4.º trimestre de 2006 – 612.300 portugueses no desemprego (Fonte: Estatísticas do Emprego: 4.º trimestre de 2004, 2005 e 2006 – INE);
Destruição Líquida de Emprego no 4.º Trimestre de 2006 - o número total de postos de trabalho diminuiu de 5.180.800 para 5.142.800, ou seja, verificou-se uma redução de 44.500 postos de trabalho no nosso País. (Fonte: Estatísticas do Emprego: 4.º trimestre de 2004 e 2006 – INE);
O Emprego qualificado é o que tem diminuído mais em Portugal, com graves consequências para a inovação, a competitividade - um entrave à introdução de novas tecnologias e novos conhecimentos na esfera produtiva. Esta é uma tendência de desqualificação e uma aposta clara da política do Governo na mão-de-obra de baixo preço;
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Governo PS faz mal à saúde
O Governo do PS, através do Ministro da Saúde pôs à "discussão pública", uma "Proposta de Rede de Serviços de Urgências".
Estamos perante uma proposta que, à semelhança de outras que têm sido encomendadas, representa um disfarce técnico para uma conclusão que é sobretudo política e que já estará tomada.
Nessa proposta:
Fazem de conta que o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) não existe...
São considerados os 3 (três) hospitais (Abrantes, Tomar e Torres Novas) como se fossem completamente independentes!
Passar de cavalo para burro
Aos hospitais de Tomar e Torres Novas, por sinal os mais recentes, os mais bem equipados e os de melhor acessibilidade, são retirados cuidados que hoje prestam à
Discussão pública só serviu para empatar...
Esta proposta foi largamente debatida e foi reprovada pela grande maioria das estruturas do Poder Local da Área Geográfica que o Centro Hospitalar serve.
A CDU apresentou uma proposta alternativa, que mereceu um largo consenso da maioria das Autarquias Locais e de outras Instituições relacionadas com a Saúde, segundo a qual o Centro Hospitalar
Apesar deste largo consenso o Ministro da Saúde preferiu manter a sua proposta inicial!
O Ministro ignorou as propostas feitas
Porque concentra os cuidados urgentes numa zona periférica da área geográfica e social que o CHMT serve;
Porque concentra os cuidados urgentes no hospital, que dos 3 (três) é o que tem piores acessos;
Porque desqualifica os cuidados urgentes a prestar nos serviços de urgência dos hospitais de Tomar e de Torres Novas, onde apenas permanecem 2 clínicos gerais, 2 enfermeiros e 1 auxiliar de acção médica;
Porque desequilibra e desorganiza, podendo até fechar os serviços dos hospitais de Tomar e de Torres Novas, desestabilizando o seu clima interno;
66% da população dos 15 concelhos abrangidos pelo CHMT terão os cuidados urgentes mais longe e os outros 34% terão filas de espera mais longas;
Porque dificulta o acesso aos cuidados urgentes no âmbito do Centro Hospitalar;
Porque dificulta os cuidados urgentes aos doentes que necessitam de ser transferidos para os hospitais centrais;
Porque põe em risco a vida dos doentes, alguns de alto risco, que se encontram internados nos hospitais de Tomar e Torres Novas;
Porque o Hospital de Abrantes não tem capacidade para responder à actual procura de cuidados urgentes;
Porque não cria alternativas às centenas de doentes que, hoje, acorrem aos serviços de urgência dos Hospitais de Tomar e de Torres Novas. Nem os Centros de Saúde dão resposta, nem os transportes são facilitados;
Porque complica a vida aos doentes e não resolve os problemas financeiros e de gestão com que o CHMT se debate;
O Ministro da Saúde, teimosamente, manteve uma proposta sobre a qual há enorme discordância por parte dos seus destinatários, das autarquias e dos profissionais que a vão por em prática;
Esta solução não serve porque, ao invés de resolver os problemas actualmente existentes, irá agravá-los!
Há outras e melhores alternativas!
Que ninguém se cale!
Os cidadãos, os profissionais de saúde, os autarcas, não podem
É preciso dizer não à destruição do Centro Hospitalar do Médio
Junte-se a nós…, Pela Sua Saúde
Direcção da Organização Regional de Santarém
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Mercantilizar a água
Discutida e votada faz hoje oito dias, a autorização legislativa que o Executivo submeteu a plenário foi apresentada pelo ministro do Ambiente como um «instrumento essencial» onde se consagram algumas alegadas inovações, nomeadamente no plano dos direitos atribuídos ao utilizador. Pretensa defesa dos cidadãos utilizada por Nunes Correia como biombo para esconder aqueles que são os verdadeiros objectivos do diploma governamental. Foi esses que o deputado comunista Miguel Tiago se encarregou de desmascarar, acusando o Governo de com este diploma – «uma carta branca», assim o classificou – pretender ficar com as mãos livres para levar a cabo o processo de «alienação, mercantilização e favorecimento do grande capital sobre a água e os terrenos do domínio público hídrico».
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO ENTRONCAMENTO
Realizou-se no DIA 27-02-07, NA SALA DE SESSÕES DA CÂMARA MUNICIPAL,
ORDEM DE TRABALHOS:
I - Período Antes da Ordem do Dia
Assuntos apresentados pela CDU - António Ferreira
- Moção sobre as Urgências do Centro Hospitalar do Médio Tejo (ver mais acima)
- Posição sobre Resitejo - um processo duvidoso e fora de controlo dos órgãos autárquicos.
ORDEM DE TRABALHOS
DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NA COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS, AO ABRIGO DA ALÍNEA 1) DO ART°. 17°. DA LEI N°. 147/99, DE 01 DE SETEMBRO.
Lina Lopes
Posição da CDU sobre o emprestimo por Isabel Maia - lida
A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar menciona que “A educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita ligação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”
Por sua vez, a Constituição da República portuguesa assegura que todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar. Sendo da incumbência do Estado:
- Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar.
Face ao exposto entendemos que compete ao Estado cumprir o seu papel estratégico no que diz respeito à criação de uma rede pública de estabelecimentos de ensino pré-escolar que vise um ensino de qualidade e gratuito, por forma a abranger todas as crianças dos três aos cinco anos.
Assim, somos da opinião que o endividamento da Autarquia para financiamento deste projecto apesar de co-financiado pelos fundos comunitários deveria caber ao Estado. Por sua vez esta assunção de responsabilidades por parte da Autarquia não se limita apenas ao empréstimo isto porque a Câmara, mais uma vez, cede ao Estado um terreno pelo qual não recebe qualquer contrapartida.
Por outro lado esta desresponsabilização do Estado é acompanhada, paradoxalmente, de uma política de cortes nas transferências para as autarquias.
Apesar disso, mas conscientes das necessidades e graves carências do município nesta área de ensino, votamos favoravelmente este empréstimo no valor de até 242.100€ para financiamento do projecto «jardim-de-infância Norte».
Resitejo
A dívida dos municípios (RESITEJO) de cerca de 3.000.000 euros à HLC Tejo, SA não ajudou ao bom relacionamento entre as partes.
A RESITEJO, devido às dificuldades financeiras, chegou mesmo a aprovar uma medida que prevê o corte na recolha aos associados (câmaras) com 9 meses de facturação
Por estas e outras razões (amplamente divulgadas na imprensa) o contrato, entre a RESITEJO e a HLC Tejo, SA, válido até 2009, não será renovado. Durante o ano de 2007, para atenuar as dívidas com a HLC Tejo, SA o, a Resitejo vai aceitar 150.000 toneladas de lixo no Aterro, vindo da Tratolixo (lixos da área metropolitana de Lisboa), como forma de resolver parte do problema acumulado.
Uma das insuficiências do actual sistema prende-se com o incumprimento da legislação, relativa à ausência de Valorização Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos.
Hoje, decorridos estes 8 anos, em que se chegou ao cúmulo da população andar a separar lixos e depois a HLCTejo misturar tudo na lixeira podemos perguntar-nos se as câmaras através de uma empresa, sua, intermunicipal não teriam feito melhor, em vez de engordar uma empresa com manifesta falta de competências, sem meios, sem o saber fazer acumulado?
Assim, decorridos estes anos, a Resitejo decidiu romper com o anterior parceiro e ao mesmo tempo concluiu em Novembro de 2006 o processo de Concurso Público Internacional para a Concepção, Construção e Fornecimento de uma Central de Valorização Orgânica e de Obras Anexas. O concurso foi ganho pelo consórcio “Somague/Aquino & Rodrigues/ROS ROCA” pelo valor de 20.400.033,89 euros e com um prazo de execução de 10 meses. O Concurso para a Unidade de Valorização Orgânica deverá ser naturalmente sufragado pelos Municípios constituintes, opinião da CDU, principalmente por envolver um investimento de montante superior a 20 milhões de Euros. A comunicação social local do Entroncamento e os órgãos autárquicos têm guardado silêncio sobre o assunto o que não beneficia em nada a resolução dos problemas.
Por outro lado tem de ficar bem claro o empenhamento de todos os municípios no processo de exploração das infraestruturas (Aterro e Central de Valorização), com transparência quanto aos custos e benefícios das câmaras associadas e previsões de investimentos em actividades complementares (manutenção dos aterros activos, aterros desactivados e sistemas de recolha de selectiva). Este processo que começou mal, deve ainda ser acompanhado, de um plano de encargos financeiros espectáveis até 2009 e outro de plano de longo prazo para a vida útil da Central, do Aterro e das restantes áreas.
A CDU entende que as câmaras são detentoras de saber fazer e competências que lhes permitem gerir estas infra-estruturas, sem recorrerem a empresas exteriores. Alias a experiência com a HLC Tejo foi "um abre olhos” que não devemos esquecer.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Saudação do "Movimento pelo «SIM»"
domingo, 11 de fevereiro de 2007
SIM, vale a pena lutar!
Resultados do Referendo - 2007
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sábado, 10 de fevereiro de 2007
Resultados do Referendo 1998
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Votação - Resultados Nacionais | ||||||||||||||||||||||||||||
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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Um camião-grua afunda-se na ribeira de Santa Catarina
A CDU mais uma vez teve razão quando, no passado, colocou em questão as obras aí realizadas, a implantação do edifício em cima da ribeira, os trabalhos no largo e as “facilidades” concedidas ao construtor. Falta saber quem vai agora arcar com os custos de mais esta incompetência política e técnica?
A CDU, há longos anos, tem mostrado preocupação com a necessidade de saneamento desta ribeira, um problema de insalubridade e de deficiências na cobertura. Mais uma vez os entroncamentenses apercebem-se do “cano de esgoto” que constitui esta ribeira, fonte de criação de ratos e todo o tipo de perigos sanitários.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Faleceu Sérgio Vilarigues
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Câmara de Salvaterra sob investigação.
As instalações da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e habitações de alguns vereadores foram alvo de investigação policial. Na origem desta acção supõe-se estar o licenciamento de obras. Este é o único município do País gerido pelo BE. Francisco Louçã reafirmou a sua confiança política na actual presidente de câmara. O CDS exigiu que o BE actuasse em conformidade com o que tem preconizado para Lisboa e outros situações similares no País.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
Deputado António Filipe de visita ao Entroncamento
Interrupção Voluntária da Gravidez debatida no Cine Teatro - Entroncamento
Um debate, em dia de futebol, com intervenientes maioritariamente dos defensores do “SIM” (apesar de todos os movimentos terem sido convidados), onde mais uma vez os apoiantes do “NÃO” esgrimiram convicções centradas no primado da vida como se os defensores do “SIM” não estivessem, pela sua prática, muito mais empenhados, na criação de condições sociais e políticas que melhorem a maternidade, a paternidade e a educação sexual nas escolas, factores decisivos para uma melhor vida reprodutiva das mulheres.
domingo, 4 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
Posição do PCP sobre Câmara de Lisboa - As responsabilidades da Direita, do PS e do BE
«A direita tem de assumir esse facto, especialmente o PSD. Mas é preciso não esquecer que o CDS-PP, desses cinco anos e alguns meses, esteve no poder quatro anos e tal», acusa, em comunicado, a Organização da Cidade de Lisboa do PCP.
Esta denúncia foi proferidas após a Polícia Judiciária (PJ) ter efectuado buscas às instalações da autarquia por suspeitas relativas aos negócios do Parque Mayer e da Feira Popular, envolvendo uma permuta de terrenos com a empresa Bragaparques.
Após a recolha de documentos pela PJ e pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), que visitaram também os escritórios da Bragaparques e a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), a vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, e o director municipal de Serviços Gerais, Remédio Pires, foram constituídos arguidos.
«No entanto, a verdade é que, no caso especialmente enviesado do Parque Mayer/Feira Popular, o PS e o BE têm uma responsabilidade original muito grande porque foi o seu voto favorável que viabilizou o negócio num mandato em que a direita estava em minoria na Assembleia Municipal. Hoje fazem que não é nada com eles. Mas os factos estão ai para as nossas conclusões», acusam os comunistas.
Outros casos...
Mas não é só o caso do Parque Mayer que deve preocupar os cidadãos de Lisboa. Muitas outras situações se têm verificado em que o interesse municipal não é acautelado e o erário público é lesado. O PCP combateu sempre politicamente esses processos, votando contra, denunciando-os e recorrendo às instâncias judiciais de investigação criminal.
Entretanto, as acções correm os seus termos. Além do Parque Mayer e Entrecampos existem, para os comunistas, «duvidas» nas «alterações simplificadas do Plano Director Municipal», nas «operações urbanísticas de Alcântara, Boavista, Vale de Santo António», na «falta de plano nas Olaias», nas «operações urbanísticas em torno do Estádio do Benfica e do Sporting» e no «túnel do Marquês».