sexta-feira, 31 de julho de 2009

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2009

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS
A CDU vai levar a efeito no próximo dia 1 de Agosto, pelas 16:45 horas, na Sala do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, sita na Rua Abílio César Afonso, n.º 23, no Entroncamento, uma
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
EM QUE SERÃO APRESENTADOS OS PRIMEIROS CANDIDATOS DA CDU ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE ENTRONCAMENTO (CÂMARA MUNICIPAL, ASSEMBLEIA MUNICIPAL E ASSEMBLEIAS DE FREGUESIAS DE N.S. DE FÁTIMA E S.J. BAPTISTA),
que, alem dos candidatos às autarquias referidas e outros convidados, terá a participação de ANTÓNIO FILIPE (1.º candidato do distrito de Santarém à A. R.).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

AGRAVA-SE O SERVILISMO SOCRÁTICO

Em novo acto de sumissão frente aos EUA, o governo português decidiu enviar mais 150 militares para o Afeganistão . Presta-se assim a servir mais portugueses como carne para canhão nas aventuras bélicas do imperialismo. Sócrates alma gemea de Durão Barroso, continua na senda da reunião dos Açores onde andou a servir de mordomo aos agressores do Afeganistão.

Reunião do Executivo termina abruptamente

Reunião de Câmara acaba mal no Entroncamento, com «piropos de parte a parte».
As «comadres» ZANGARAM-SE: PS diz ter abandonado a reunião por não concordar com o processo de aprovação dos Planos Estratégico e de Acção; o BE acusou o a maioria de expulsão da reunião; o PSD fez afirmações muito graves à oposição - Jaime Ramos acusou o PS e BE de não fazerem os trabalhos de casa, de não terem apresentado propostas para os referidos documentos e depois simplesmente chumbaram-nos.
A CDU, que não está representada no Executivo, já solicitou o acesso aos documentos, para analise… lamenta não ter sido informada relativamente a documentos tão importantes, como estes, para o futuro do concelho e repudia a atitude lamentável do PS e do BE – «dá Deus nozes a quem não tem dentes» - ao não fazerem o que lhes compete, certos de que alguém mentiu: - ou abandonaram a reunião ou foram expulsos.

O Planeamento só o é se for democrático e participado pelas populações e seus representantes eleitos nas freguesias, assembleia Municipal e executivo. A CDU nunca se esquivou ao debate de ideias para o futuro do Entroncamento.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O grand eloquente da “esquerda trabalhista” ou não há jantares à borla…


É só finesse! uma espécie de proletariado aburguesado pronto a vender-se a troco de flashes de glória proporcionados por medias do Governo (climax nos prós e contras) e do grande capital, em horários nobres, a troco de «acordos laborais de referência» para linchar os trabalhadores portugueses e os colegas das outras fábricas do Grupo Auto-Europa espalhadas pelo Mundo.
Ecoa no eter: - "resignem-se como a «esquerda portuguesa de Palmela!» - palavra de patrão e/ou de seus lacaios no Poder.
Quando protagonistas destes, sem referências, pouco dotados de substrato filosófico, enfiam um letreiro com a palavra “esquerda” no bandulho e arrotam o veneno destilado da ideologia dominante outra coisa não se esperaria senão negar, negar, trair, trair… as origens e os camaradas.
Afinal, contráriamente ao que dizia Guerra Junqueiro, estas partes do mesmo zero sempre se juntam numa única sala de banquetes para adorar o deus patrão. Os medias, os jantares têm um preço...

Estes actos tresloucados paridos em momentos de delírio bacôco estão a levantar um coro de protestos...


Reparem nesta sequência:

1.º momento - António Chora, dirigente do Bloco de “Esquerda” da Comissão de Trabalhadores da Auto-Europa, ao lado do ex-ministro (o tal da “parelha de cornos”), a brindar à despedida... Isto é que é La Grande "esquerda";
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1296890

2.º momento – As criticas chovem de todos os quadrantes de esquerda, até de gente de esquerda no seio do Bloco de “esquerda”;
Divulgar o texto de DANIEL ARRUDA, trabalhador da Auto-Europa e blogger do blog Troll Urbano.
Está aqui: http://troll-urbano.blogspot.com/2009/07/nao-ha-jantares-gratis.html

sábado, 4 de julho de 2009

DEFESA DA ÁGUA PÚBLICA – ALENTEJO UM BOM EXEMPLO

BE - Quando a demagogia vale tudo, até comer do mesmo tacho....

A propósito do acordo estabelecido entre os Municípios do Alentejo e as Águas de Portugal para a criação de um sistema destinado a resolver os problemas de abastecimento de água em «Alta» no Alentejo, o BE lançou uma campanha de mistificação assente num conjunto de falsidades.
Este acordo que preserva o carácter público da água (assente na recusa firme e determinada dos municípios da CDU em se integrarem nos sistemas multimunicipais) e que dá resposta ao grave problema de captação e adução de água em muitos dos municípios do Alentejo, é inseparável de um boicote de quase uma década (que o BE curiosamente ignora e menospreza) dos sucessivos governos destinado a impedir a aprovação das candidaturas apresentadas pelas autarquias aos fundos comunitários do anterior QCA e actual QREN (quadros comunitários de apoio).
Junta-se texto enviado para o JN por José Maria Prazeres Pós-de-Mina Presidente da Câmara de Moura (em resposta a um artigo de um dirigente do BE) que pode auxiliar a uma melhor compreensão do problema.


« O estabelecimento de um Acordo de Parceria entre o Estado Português e diversos municípios do Alentejo, representa um novo passo e um novo formato de cooperação cuja característica principal é a sua componente pública.
Permite associar num propósito comum os esforços conjuntos do Estado e dos municípios para intervirem na resolução dos problemas do abastecimento de água em alta no Alentejo.
Difere dos sistemas multimunicipais na medida em que a competência não é retirada aos municípios, baseando-se no princípio da delegação, que cessa automaticamente caso a entidade parceira dos municípios saia da esfera pública. O que afasta qualquer hipótese de privatização. Esta questão foi aliás um dos princípios básicos colocados pelos municípios no âmbito da negociação. E o Contrato visa unicamente a criação de um Sistema Integrado de Parceria Pública.
Favorece uma intervenção conjunta dos municípios, uma vez que a sua participação na empresa a criar se faz através duma associação de municípios, que será o interlocutor junto da empresa pública parceira do processo. O que representa a congregação da força dos municípios, que embora com, uma participação de 49%, mantém um grande nível de responsabilidade na condução do sistema, dado o papel atribuído à Comissão da Parceria, cujas decisões têm de ser tomadas por maioria qualificada, o que implicará sempre uma co-responsabilização de todas as partes, e o que afasta também a hipótese e a veleidade de um dos parceiros poder impor a vontade ao outro, em matérias julgadas essenciais, com seja: o projecto tarifário, os planos de actividade, de investimento e financeiros quinquenais, bem como os projectos de reequilíbrio económico-financeiro do contrato de gestão.
Trata-se de um bom exemplo de modelo de gestão que garante a defesa da água pública, permitindo ao mesmo tempo a mobilização dos recursos (humanos, técnicos e financeiros) indispensáveis a uma gestão eficaz e eficiente da água, elevando os padrões de qualidade do serviço prestado, e possibilitando ainda que as câmaras municipais possam desenvolver políticas tarifárias ao consumidor final, que traduzam preocupações sociais.
A aprovação deste contrato pelas câmaras e assembleias municipais, culmina um processo negocial que decorreu nos últimos dois anos e que foi alvo de inúmeras reuniões envolvendo os interessados. Por outro lado têm os municípios alentejanos, promovido e realizado diversos debates públicos e tomadas de posição em torno deste tema, cujos princípios e conclusões estão alinhados com a solução agora adoptada. O conjunto de obras e investimentos a realizar na sequência deste contrato, implicam que o processo deve andar o mais rapidamente possível.
É por isso esta a solução e o momento certo para a celebração do contrato.

Moura, 2 de Julho de 2009

José Maria Prazeres Pós-de-Mina
Presidente da Câmara de Moura»