sábado, 7 de março de 2009

Opinião Política do PCP _ RVE 05_03_2009

imagem do Entroncamento Online

A última sessão da Assembleia Municipal de Entroncamento

Teve lugar em 28 de Fevereiro 2009.

A Coligação Democrática Unitária apresentou uma proposta de recomendação à CM, votada favoravelmente.

A CDU propôs na recomendação a criação de um Gabinete de Crise.

Assim como um conjunto de medidas a implementar no âmbito do apoio às famílias, consubstanciado na redução do Imposto Municipal sobre Imóveis e na redução das taxas urbanísticas e não urbanísticas, águas, e outros serviços;

Consta, também, do documento aprovado um pacote de incentivos às Micro PMEmpresas no sentido de facilitar o pagamento de taxas urbanísticas e das garantias das empresas.

O terceiro pacote de medidas prende-se com a necessidade de se intensificar as obras nas escolas, os projectos camarários, construção da esquadra da PSP, alargamento do Centro de Saúde e outras, para desta forma relançar a actividade de construção.

Coerente com as medidas propostas a CDU decidiu votar favoravelmente um empréstimo de cerca de 2,9 milhões de euros para investimentos com vista à execução dos projectos camarários vítimas dos sucessivos atrasos no acesso aos fundos comunitários.

O empréstimo serve para pagar aos fornecedores.

Ressalvamos no entanto que muitas dos investimentos das Grandes Opções do Plano para o Quinquénio não são as nossas prioridades. As preferências do executivo camarário muitas vezes movem-se pelo timing eleitoral e não por critérios de eficácia e eficiência económica-social.

Não têm em conta uma estratégia de desenvolvimento harmonioso do concelho. Não há uma planificação de longo prazo em áreas como o ambiente, a cultura, aparelho produtivo. A revisão do Plano Director Municipal anda há 3 mandados a patinhar.

A CDU, na última sessão da AM, entre outras coisas, voltou à carga nas críticas: à destruição do Património Histórico Ferroviário, ao impasse no processo de alargamento do Centro de Saúde por culpa de entidades como a REFER, a ARS, o Governo e por falta de empenho da CME agindo passivamente e resignadamente nestas matérias.