segunda-feira, 6 de abril de 2009

Comunidade Intermunicipal

Intervenção da CDU realizada no período antes da ordem do dia na reunião da Assembleia Intermunicipal do Médio Tejo.

A CDU, pretende sensibilizar a Assembleia Intermunicipal do Médio Tejo, para a situação dos cuidados primários de saúde, no âmbito dos 10 municípios que compõem a Comunidade intermunicipal.

A falta de médicos de família, para além das consequências negativas que provoca na vida dos utentes, provoca igualmente, uma pressão nas urgências hospitalares que urge atenuar.

Dados oficiais de 28 Fevereiro de 2009, indicam que, 29.485 utentes não tem médico de família, situação que tende a agravar-se, com a possível passagem à reforma de alguns médicos.

As situações de : Entroncamento com 21,9% (4.547) utentes, Fátima com 20,6% (2.637) utentes, Ourém com 29,6% (10.973) utentes, V.N.Barquinha com 13,7% (1.163) utentes e Torres Novas com 12,6% (4.892) utentes sem médico de família, são os casos mais graves.

Perante tal situação, é fundamental, que para além das medidas que em cada concelho ou a nível do governo se possam tomar, consideramos importante e adequado propõr que a Assembleia Intermunicipal, faça uma reflexão sobre esta matéria, projectando medidas que ajudem a resolver a situação.

A criação de incentivos, de forma a atrair médicos para a região, pode ser uma das hipóteses a considerar, até para evitar situações caricatas, como aquela que ocorreu recentemente na freguesia da Meia Via, em Torres Novas. O ministério da saúde enviou um oficio à Comissão de Utentes a informar a colocação de um médico naquela freguesia, dois dias por semana, e, este já lá não estava, entretanto foi para o concelho da Chamusca que lhe ofereceu melhor condições:

Assim, para que estes números agora referenciados, não continuem a aumentar com os inevitáveis prejuízos para as populações, aqui fica a nossa preocupação e proposta de debater tal matéria em próxima reunião desta Assembleia.


Tomar, 16.03. 2009
os eleitos da CDU