terça-feira, 28 de abril de 2009

A verdade sobre o trabalho dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu


"Descobriu o Expresso, pela pena de Daniel do Rosário, que afinal os deputados da CDU no Parlamento Europeu não são os que mais trabalharam durante os últimos cinco anos... Esta proeza foi conseguida recorrendoa um método que, como o próprio artista afirma, é «tão discutível como a classificação dos países medalhados nos Jogos Olímpicos»: o número de relatórios apresentados por cada parlamentar. Acontece que este critério é, de facto, um pouco discutível, pois de todas as formas de intervenção parlamentar a elaboração de relatórios é precisamente a que menos depende da vontade do deputado, pois quanto maior for o grupo político a que pertence, mais este terá relatórios para distribuir entre os seus deputados. Mas se recorrermos à média de relatórios por deputado, aí os dois eleitos da CDU, Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, com 28 relatórios, apresentam um trabalho muito superior aos 71 realizados, por exemplo, pelos 12 deputados do PS. Em matéria de perguntas escritas e orais, os deputados da CDU superam todos os outros, com 658, ou seja, mais de 42 por cento do total dasperguntas realizadas pelos 24 deputados portugueses. O mesmo em matéria de intervenções em plenário, que, tal como as perguntas, dependem exclusivamente da vontade dos parlamentares e dos partidos que representam. Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro fizeram 1372 intervenções, quase um terço do total das intervenções portuguesas, já para não falar, do intenso e incomparável trabalho realizado pelos deputados do PCP no contacto com as populações, na sua ligação epresença na realidade nacional, na sua intervenção junto dostrabalhadores e do Povo em função dos seus problemas concretos. No outro extremo da tabela, estão nomes notáveis, como João de Deus Pinheiro, do PSD, Sérgio Sousa Pinto, do PS, ou Miguel Portas, do BE, com muito pouco para mostrar. Mas isso são contas de outro rosário..." in pagina CDU.
Um exemplo paradigmático, uma aberração da chamada "nova" esquerda.

Todos se lembram dos programas televisivos, rádio, entrevistas de Miguel Portas sobre os mais diversos assuntos (uma enciclopédia sabechona). Mas é para isso que um deputado é eleito para o Parlamento Europeu? E que dizer dos debate conjuntos com o PS (por exemplo aqui no Entroncamento Paulo Portas + Elisa Ferreira) contra as orientações do grupo europeu em que Miguel Portas se incere? Será que é por serem iguais? Será porque há outra estratégia na sombra? O que é mais importante para o País a promoção pessoal ou os interesses dos povos europeus...? Como diz o Povo: "sol na eira e chuva no nabal, é dificil". Mas este é só um exemplo, há os às dezenas que, só lá vão buscar o cheque no fim do mês, servem interesses instalados e, servirem-se do cargo para a promoção pessoal sendo eles da dita "esquerda" (em panos de fundo) ou da direita assumida. A esquerda só o é se for dos povos, dos trabalhadores, dos oprimidos... A "esquerda" das modas, dos médias dançando os ritmos dos poderosos...e comendo à mesma mesa é a esquerda do engodo e do faz de conta. Na majedoura do grande capital só é aceite quem se sumeter ao poder do dinheiro.