sábado, 19 de maio de 2007

Mudar de Política


Há dias disseram-nos que a economia portuguesa crescia: umas décimas. Ontem soubemos, que as sondagens (por encomenda) davam a confiança “de uma amostra de portugueses” ao Governo de Sócrates (quarenta e tais por cento, sobre uma amostra pré-seleccionada”. Ironia das ironias, hoje, sabe-se que a crise, cada vez mais visível, não dá para esconder e que os lucros dos bancos reforçam-se mais uma vez no 1.º trimestre deste ano. A CRISE APROFUNDA-SE, MAS NÃO PARA TODOS! A riqueza continua a concentrar-se numas poucas famílias.

Publicamos parte do comunicado do PCP sobre o assunto:
“Os números agora divulgados sobre a evolução do desemprego no primeiro trimestre de 2007 são uma das mais flagrantes denúncias da incapacidade de um Governo que, ainda esta semana, tocou trombetas e lançou foguetes por umas variações decimais de natureza conjuntural do crescimento do PIB (sobretudo associada à dinâmica de crescimento da economia Espanhola e Europeia) mas que, agora, mantém o silêncio perante o resultado real das suas políticas.
A taxa de desemprego em sentido restrito atingiu no final do 1º trimestre de 2007, os 8,4%, o que corresponde a 469 900 trabalhadores no desemprego. Este é o valor trimestral mais elevado da actual série de estatísticas do emprego, que se iniciou em 1998. Se acrescentarmos a este número de desempregados, os inactivos disponíveis para trabalhar (75 300) e o subemprego visível (66 100), atingimos o valor do desemprego em sentido lato, isto é, 611 300 trabalhadores (10,8% de desemprego em sentido lato).”